quarta-feira, 19 de março de 2008

JUDAS OU JOANA?


O Traidor de Jesus: Judas ou...

Páscoa se aproximando, amanhã ponto facultativo... Ô, vidinha mais ou menos! Aproveito a oportunidade pra dar uma bombada nesse blog que anda cá, meio largado às moscas... Como se não tivesse algo mais interessante pra fazer (dia 30 encerram-se as inscrições pro concurso de peças da FUNARTE e eu aqui, arrumando assunto prum novo post!), sento a bunda na frente do pc e penso, penso, penso... Sei lá porque, me ocorre a figura de Judas. É, ele mesmo, o Iscariotes. O traidor. O filho da mãe. O X-9.
Nâo tô a fim de dar uma de catequista pra ninguém, até porque todo mundo sabe quem foi Judas. Um dos 12 apóstolos, o alcaguete que entregou Jesus aos seus inimigos por uma merreca. Depois, conta-nos a história, foi se enforcar, numa amendoeira. Pobre amendoeira...
Ok, até aí morreu Neves. Mas o curioso da história, foi a versão que ouvi noutro dia, de um amigo espírita. Segundo ele, depois de dar cabo à vida, Judas foi dar expediente no Vale dos Suicidas. Sim, lá mesmo aonde o Alexandre d'"A Viagem" foi parar. Não demorou muito e Jesus deu as caras por lá. Os dois conversaram, se acertaram e o traidor arrependido ganhou a oportunidade de voltar à Terra. E pasmem: sua última encarnação foi como, nada mais, nada menos que... Joana D'Arc! A aldeãzinha pobre de Domrémy,que ouvia vozes e lutou pela França, na verdade não passava do barbado do Judas!
Eu não tô aqui pra criticar a religião de ninguém, mas sei lá... Joana D'Arc, Judas? PeloamordeDeus!
De qualquer modo, taí a informação, a título de curiosidade. Duvido que tenha mudado a sua vida, mas custa nada, né?
Pra terminar, só uma informação: o nome ISCARIOTES pode significar ''de Cariote'' (uma cidade no sul da Judéia, Kerioth); ''de Jerusalém'' e ''dos sicários'', nome de um grupo zelote, terrorista e assassino. Também pode ser ''homem falso'' ou ''duro'' do aramaico Yshqaraya e ''entregador'', do hebraico Sakar.
Tudo a ver, né?
Tá vendo? Marcelo também é cultura! Inútil, mas é...


... Joana???

quinta-feira, 13 de março de 2008

COMPOSITOR DE DESTINOS


O tempo é mesmo uma merda... Ele passa voando e quando a gente se dá conta... já foi!
Tive essa sensação quando, noutro dia, conversando com minha mãe sobre o Karatê Kid, falei que tinha visto o filme no cinema há mais de vinte anos atrás. A velha soltou um "caraca" que me deixou puto da vida (afinal, o que são vinte aninhos pra ela?), mas aí tive a noção que eu não sou mais o garotinho que vivo pensando que ainda sou. Até um tempo atrás, eu não conseguia me referir a coisas que tinham acontecido há duas décadas passadas. Quando se tem 25 anos, por exemplo, é complicado. Mas depois dos 30, a coisa muda de figura. A gente já tem uma história - e uma história razoavelmente grande, essa é a verdade.
Sempre fui nostálgico e tenho amigos que me pegam no pé por isso. Não tenho o menor problema com o presente (e muito menos com o passado). É, porque existem pessoas que tem verdadeira ojeriza de lembrar quem eram ou o que faziam há algum tempo. Também não compartilho da sensação de "eu era feliz e não sabia". Sou um cara tranqüilo, tentando escrever sua história, caminhando o meu caminho, mas que curte à beça sentar com os amigos e relembrar as desventuras dos "verdes" anos. O grande problema é que eu tenho boas histórias pra contar... Fazer o que, né? Tenho culpa se eu tive bons momentos? Tenho culpa se eu ri mais do que chorei? É, porque ninguém gosta de lembrar do que foi ruim. Quem tem saudade de um tratamento de canal? Só louco...
Aí, algum babaca aparece dizendo que o meu problema é envelhecer. Talvez seja. No fundo, no fundo, todo mundo tem problema com isso. Mas tem jeito não. O cabelo tá cheio de fio branco, o rosto não é tão mais lisinho... O grande consolo é que tem gente que melhora com o tempo e... francamente? Creio sinceramente que eu seja um desses. Não troco o Marcelo de 20 pelo de 30...
Meu grande grilo com o tempo é saber que ele passa. Eu tô numa escola há dez anos. Dez anos cravados. Já vi aluno entrar, sair, outros casarem e terem filhos, outros terem filhos sem casar, alguns morrendo... Mas a ficha caiu quando, semana passada, chega uma professora nova. Ex-aluna da escola. E agora professora.
É, Marcelo, o tempo passa. Passa não, ele voa. Não é a toa que um dos grandes problemas filosóficos seja exatamente a passagem do tempo, a maneira como ele flui. Eu, como tô de saco cheio de Filosofia, deixo essas questões pra quem gosta. Eu fico aqui, impressionado, soltando um putaquipariu a cada minuto, inconformado como tudo passa tão rápido nessa vida. Inclusive a postagem desse blog. Porque ser presente é ser presente no presente, ter sido futuro no passado e vir a ser passado no futuro. Ser presente no presente é ser presente no presente no presente, ter sido futuro no passado no presente, vir a ser passado no futuro no presente e pararapararapararaparara... e tenho dito!

sexta-feira, 7 de março de 2008

DOIDÃO, EU!?!


Doidão, eu!?!

Uma vez, lá pelos meados da década de 90, eu li uma reportagem do ex-chefe de Polícia Civil Hélio Luz, em que ele dizia que "Ipanema brilha à noite", numa alusão ao alto índice de consumo de drogas da burguesia carioca. Era o tempo do João Estrela , se não me engano. Agora, tão dizendo por aí que o "Sinai" também brilhava à noite. Pelo menos é o que afirma um tal de Benny Shanon, especialista em psicologia cognitiva da Universidade Hebraica de Jerusalém.
Tudo bem que ultimamente, o pessoal anda pegando pesado... Depois do Código da Vinci, eu espero tudo! Espalhar por aí que Jesus teve um rolo com Maria Madalena e dessa história nasceu uma menininha, pra mim, era o cúmulo do absurdo! Mas também falar que Moisés tava doidaço, quando abriu o Mar Vermelho é brabo!
Líderes religiosos do mundo inteiro sentiram-se ofendidos. O rabino Yuval Sherlo disse à Radio Pública de Israel que "a teoria é absurda e nem merece uma resposta séria". De acordo com o rabino, a publicação da teoria de Shanon "põe em dúvida a seriedade tanto da ciência como da mídia".
O pior de tudo é que o tal professor põe a culpa no Brasil, pela sua "descoberta": Tudo começou quando estive no Brasil em 1991, a convite da Unicamp, para dar uma palestra sobre linguagem e pensamento", afirma Shanon.
"Depois da palestra, viajei pelo Brasil por dois meses e experimentei pela primeira vez o chá do Daime em Rio Branco, no Acre."
Também participei de rituais religiosos e espirituais do Santo Daime, apesar do fato de que não sou adepto de nenhuma religião", acrescenta o pesquisador.
"Tinha 42 anos naquela época, e a experiência mudou a minha visão do mundo", afirma. Comecei, então, a pesquisar os efeitos dessa planta sob o aspecto da minha área, a psicologia cognitiva."
Muitas pesquisas já foram feitas sobre os efeitos da planta, mas principalmente na área da antropologia, e não da psicologia", diz Shanon.
"Os antropólogos geralmente escrevem apenas por meio da observação, mas sem experimentar, eles próprios, a substância", avalia o professor titular da Universidade Hebraica. "Acho que é como escrever um livro sobre música sem ouvir música."
Desde 91, Shanon diz que, vira e mexe, aparece por aqui, e afirma que já ingeriu o chá do Daime mais de... 100 vezes!
Pra mim, tudo isso é desculpa de cientista chapado! Gosta do barato e ao invés de assumir, põe a culpa no pobre do Moisés, que tava lá, quietinho, quietinho, no Antigo Testamento: "Eu gosto, mas ele também curte!"
Agora só no resta esperar, ver no que vai dar todo esse falatório. E também aguardar, qual será a próxima figura da Civilização Judaico-Cristã a ter sua memória esculachada pra Deus e o mundo...
Sansão usava interlace? Caim matou Abel em legítima defesa? O ritmo preferido de Davi era o Calipso???
Cruz credo...